Bocage 2
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Veröffentlicht:28. Februar 2011, 8:38 Uhr
Zuletzt aktualisiert:24. Mai 2024, 23:29 Uhr 3917 Aufrufe
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[SONETO DO PRAZER EFÊMERO]
Dizem que o rei cruel do Averno imundo Tem entre as pernas caralhaz lanceta, Para meter do cu na aberta greta A quem não foder bem cá neste mundo:
Tremei, humanos, deste mal profundo, Deixai essas lições, sabida peta, Foda-se a salvo, coma-se a punheta: Este prazer da vida mais jucundo.
Se pois guardar devemos castidade, Para que nos deu Deus porras leiteiras, Senão para foder com liberdade?
Fodam-se, pois, casadas e solteiras, E seja isto já; que é curta a idade, E as horas do prazer voam ligeiras!
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Bocage
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Veröffentlicht:28. Februar 2011, 8:36 Uhr
Zuletzt aktualisiert:24. Mai 2024, 23:29 Uhr 3913 Aufrufe
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[SONETO DO MEMBRO MONSTRUOSO]
Esse disforme, e rígido porraz Do semblante me faz perder a cor: E assombrado d'espanto, e de terror Dar mais de cinco passos para trás:
A espada do membrudo Ferrabrás De certo não metia mais horror: Esse membro é capaz até de pôr A amotinada Europa toda em paz.
Creio que nas fodais recreações Não te hão de a rija máquina sofrer Os mais corridos, sórdidos cações:
De Vênus não desfrutas o prazer: Que esse monstro, que alojas nos calções, É porra de mostrar, não de foder.
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